Friday, January 27, 2006

How much difference does it make?

Começa assim: você preza as pessoas. Você é capaz de fazer coisas que não quer porque aquela pessoa em especial que você se importa tanto pediu. E quando você pede alguma coisa, ou simplesmente faz um gesto calculado para testar a reação de tal pessoa (ou pessoas), percebe que só sentem em relação a você um sentimento. Um sentimento pior do que ódio. É frustrante quando se sentem assim em relação a você. E triste também. Um sentimento que quem sente nem percebe que está sentindo, mas é extremamente doloroso para a outra parte ser alvo de tal coisa.






























INDIFERENÇA.

Postado ao som de: Pearl Jam e Sleater-Kinney - Harvest Moon

Saturday, January 14, 2006

Pearl Jam - No Code


Antes de tudo, uma nota: Gostei de fazer reviews menores e direto na caixa de texto do Blogger. Fica espontâneo e fodão.

O que é a consagração de uma banda? Vender mais de 10 milhões de discos em seu disco de estréia? Aperfeiçoar ainda mais sua sonoridade em um segundo disco e se firmar como a maior banda de seu país? Fazer um trabalho intimista e continuar vendendo horrores mesmo após se afastar da mídia? Até 1994 o Pearl Jam já tinha feito tudo isso com seus três primeiros discos e parecia que não haviam mais coisas a alcançar. Ledo engano (caralho, eu adoro esse clichê!!).
Em 1996, a banda, ainda mais afastada da mídia que o normal, lança sua obra prima: No Code. Não é um album com solos incríveis do super incrível Mike McCready e nem tem a agressividade dos dois primeiros. Mas tem letras sublimes (embora isso seja normal no Pearl Jam), melodias marcantes e músicas de um peso de por inveja no Nirvana.

O álbum começa com Sometimes, que inicia-se bucólica e dispersiva até culminar num refrão melodioso e até bem grudento para uma balada. Hail, Hail tem cara de single e parece ter saído de alguma dobra no tempo entre 1994 e 1995, época do visceral e não menos experimental Vitalogy. Who You Are apresenta uma experimentação maior do Pearl Jam com batidas tribais e nos remete à WMA, de dois álbuns atrás. Particularmente é um prazer pra mim quando a banda apresenta essa sua faceta, pois tanto Who You Are e WMA são músicas extremamente intensas.

O segundo quarto do álbum se inicia com In My Tree. Essa música é interessante, pois, além de fazer crítica à mídia e falar sobre a "isolação" do Pearl Jam em relação à mesma, ela toma sua verdadeira forma ao vivo. Principalmente em shows mais recentes com o tecladista habilidosíssimo Kenneth "Boom" Gaspar. Smile também é uma música que, assim como Hail, Hail, tem cara de single. Uma das mais belas músicas da banda, tem verso e refrão igualmente fortes. Ao lado da próxima do play, Off He Goes, séria candidata a melhor música do álbum. E por falar em Off He Goes, o que dizer de uma balada lo-fi de seis minutos e melodia constantemente bela? Confesso que foi a música que me inspirou a ouvir esse álbum com mais atenção.

Habit é a primeira do álbum com cara realmente punk. É pesada e curta. É foda. Red Mosquito dá continuidade ao disco com uma levada um pouco bluesy. Tem uma cadência muito boa e inédita até então no Pearl Jam. É um tanto complicada de descrever, essa cadência. Aliás, músicas são impossíveis de se descrever. Cabacisse minha esse review. Err, enfim... Lukin é rápida e pesada. Para quem se acostumar com as inúmeras versões ao vivo, a do CD vai soar lenta. Mas a interpretação de Eddie Vedder é agressiva do mesmo jeito.

Present Tense é um pouco desforme e experimental. Não me agrada. Mankind, cantada pelo guitarrista Stone Gossard é uma música bem comum, ao contrário da anterior. Tem um solo legal e tudo mais, mas essas duas músicas são as que eu menos me identifico no álbum. I'm Open inaugura uma classe de músicas nos álbuns da banda que geralmente antecede a última faixa e parece uma vinheta para, sei lá, anunciar o fim do CD. Around The Bend parece um pouco com Sometimes, ou ao menos tem o mesmo estilo dela, e fecha o disco.

No Code é um disco que só se percebe a genialidade após ouvi-lo com o coração aberto. À primeira vista é um álbum vazio, com músicas bobas, porém, quando é ouvido com atenção, pentera em suas entranhas e torna a experiênca de ouvi-lo simplesmente bela. E é isso. Off He Goes me deixa feliz e triste ao mesmo tempo, vai entender.



Definitivamente odeio review do qual eu descrevo as músicas. Prefiro os mini-reviews como o do Jerry Cantrell.



Ouvindo:
Pearl Jam - Hail, Hail (no começo do post)
Pearl Jam - Off He Goes (no fim do post)

Friday, January 13, 2006

Bugs in my window

And now the question's:
Do I kill them?
Become their friend?
Do I eat them?
Raw or well done?
Do I trick them?
I don't think they're that dumb
Do I join them?

Me falaram sobre esta parte desta "música/vinheta" do Pearl Jam. E eu resolvi interpretar =x Chato né? Pois é. O que seriam os insetos tentando invadir sua casa? Seriam problemas? Aqueles pequenos e chatos do dia a dia que atrasam nossa vida? O que fazer com eles? Matá-los, eliminá-los, sem enfrentá-los? Seria isso possivel? Eles não voltariam depois, mais numerosos e fortalecidos? Tornar-se seu amigo? Conviver com esses problemas? E se, enquanto sua vida se adapta a eles, eles crescem paralelamente, atrapalhando você posteriormente? Cru ou bem passado? Entendo eles ou simplesmente encaro-os como impasses na vida? Engano-os? Evito-os? Mas eles voltam sempre, não voltam? Me junto a eles? Ou seja, aprendo com eles, tiro deles lições para a minha vida?

Talvez Bugs, uma puta "música/vinheta" chata do PJ se refira a como lidamos com os problemas. Porque problemas são numerosos como insetos.
Talvez a música nem seja chata, talvez ela só seja complicada. Assim como os problemas. ;D

Postado ao som de How Many More Times - Led Zeppelin

 
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