Thursday, December 28, 2006

...And a Happy New Year

Meu último post de 2006, for you, babes.

Fazendo uma retrospectiva desse Blog, acho que a trajetória dele foi bem comum. Começo empolgado mas de qualidade duvidosa, algumas paradas logo em seguida (em maio não houve sequer um post) e mais agora pro fim eu acho que eu acertei a mão (eu conto a partir do Review do Big Fish. Alguém mais concorda?). Falar mais de música e cultura pop e menos da minha vida pessoal (a da Globo foi inevitável).

Quero escrever um review, aliás, eu estou escrevendo um review. E isso é incomum, porque meus textos geralmente acontecem numa tacada só, aquela coisa de separar 2 ou 3 horas da tarde pra escrever. Realmente, minha "fluência literária" parece que está em recesso (como os nossos digníssimos parlamentares) e eu estou levando bem umas duas semanas pra escrever esse review. Quando a inspiração vem eu escrevo uns parágrafos. Adianto qual disco é: Five Leaves Left, do Nick Drake. Por ser o que é pra mim, eu quero fazer alguma coisa realmente especial, tipo como aquele texto sobre o Astral Weeks do Lester Bangs. Não que eu queira ou consiga fazer uma análise tão profunda, mas eu queria um texto longo, que pelo menos dissecasse a epiderme do Five Leaves Left. Mais detalhes nos próximos capítulos.

2006 teve algumas coisas interessantes no mundo da música. O problema é que nada revolucionário aconteceu, mais uma vez. Será que o Grunge foi a última "big thing"? Eu tenho uma teoria (que é bem óbvia e nem deve ser uma teoria minha): com a internet e o rápido e facilitado acesso à informação, fica muito fácil filtrar o que você gosta e o que você não gosta. Sem ter o rádio e a TV e as lojas de discos como única fonte de música, você não é obrigado a aturar o que quer que esteja na moda, se não gostar. Isso dissipa o impacto das coisas. É só ver no futebol, onde a TV ainda é primordial: o impacto da conquista mundial do Internacional não foi diminuído, só se falava disso. Você não tem como fugir disso. Você pode até se enfurnar no site do seu time, mas aquilo vai ser incompleto, vai te dar uma visão unilateralista demais de tudo. Na música, é possível manter-se à margem do que está no centro das atenções e continuar com uma completude total no seu gosto.

Completando o post anterior ainda, nessa última semana ouvi mais 3 bons discos de 2006: Bell Orchestre - Recording a Tape the Colour of the Life, Scott Reeder - Tunnelvision Brilliance e The Eraser - Thom Yorke. Não entrariam no meu top 5, que continua inalterado, mas consolidam 2006 como um ano satisfatório mesmo.

A Rolling Stone saiu no Brasil. É um lançamento importante, a revista está legal, sim.

Humm... Fim da minha retrospectiva torta (mas muito mais interessante que várias super produzidas que tem por aí, dizaê!). Um bom 2007 pra todo mundo, hell yeah.

Bjusmeliga!

Ouvindo Fall Out Boy. Esses emos são legais até.

2 comments:

Anonymous said...

Realmente, hoje temos a vantagem de filtrar as informações.
Sucesso na Rolling Stone! Feliz 2007 Pedro

Anonymous said...

como o pessoal disse ai.. a parte sobre filtrar foi interessante.. se bem que acho que todo mundo já tem meio essa ideia.. internet dá mais liberdade pra escolher o que quer ver...

kulty S2

 
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