Thursday, December 21, 2006

Small Talk de fim de ano (ou: top 5 2006)

Minha sinceras desculpas pela falta de atualização... Mas é que parece que eu perdi meu talento pra escrever. Eu virei um trapo, um arremedo humano, uma pindaíba moral. Mas eu ainda hei de fazer os mais belos reviews da paróquia pra embalar sua juventude roqueira e transgressora. Há!

Caralho! Já acabou 2006? Foi o ano mais rápido da minha vida, certeza. E foi bom ter sido rápido, porque não foi nenhuma maravilha (não que tenha sido ruim, mas sei lá, acho que eu sou exigente :D)... E o seu 2006, como foi? Ah, pera aí, não é importante, deixa quieto! ahahuahuahuaha

Sério, agora... Uma das coisas que mais tem em fim de ano são listas. A mais pertinente delas, nesse âmbito de música, róquenrou e etc, é a famigerada de "melhores do ano". Aí, dependendo da prolificidade do ano em questão, podemos fazer um top 10, um top 5... Quer dizer, um top 15 em 1969 seria até pouco... Um top 3 em 2005 seria uma afronta. Sério, 2005 foi um ano podre, muita promessa, pouca coisa realmente relevante. 2006 foi um ano mediano, mas anos-luz à frente de 2005. Musicalmente, foi o ano mais legal da minha vida, pelas coisas que eu conheci, e resoluções que eu fiz, os reviews, este blog... E não tem como não dizer que os lançamentos não tiveram sua importância, pelo menos pra dar um gás na coisa toda. Por exemplo, o disco homônimo do Wolfmother, não entra na minha lista dos 5 mais, mas me impulsionou a pensar algo como "porra, esses caras são fãs de Sabbath como eu, se apóiam em riffs, não sabem solar... E tão fazendo uma tour mundial. Não é impossível". Se esse disco não tivesse saído, minha guitarra podia estar de lado hoje. É só um exemplo exagerado, mas mostra bem como funciona.

Eu acho que um top 5 é pertinente pra 2006, nem muito, nem pouco... Mas foram mais de 5 discos de 2006 os que me agradaram, isso levando em conta que eu ainda nem ouvi o Amputechture e o The Eraser, por exemplo. 2006 ainda pode reaparecer mais pra frente, como um bom ano. A gente nunca sabe por quais ruas o nosso gosto musical vai passar...

5- Pearl Jam - Pearl Jam
Não é um puta disco do PJ, mas tem algumas canções antológicas, já. Come Back é um clássico, é o blues moderno que qualquer artistinha retrô daria uma perna pra ter feito. Yeah, baby, eles não são cool, mas sabem fazer música como quase ninguém (como ninguém em certos aspectos).

4- Mastodon - Blood Mountain
Abre com um solo de bateria, fecha com uma melodia linda. E no meio de tudo isso, você vê uma construção complexa, como se acompanhasse um monstro nascendo e depois ascendendo num mar de sangue. Pô, eu não era épico assim...

3- The Sword - Age of Winters
Pesado como uma pedrada na cara. E agrada porque apesar da temática "épica", "power metal", "moleque de 13 anos querendo ser mau", o som sai bem disso. Como é divertido confundir os ouvintes!

2- Matanza - A Arte do Insulto
É o disco mais pesado da banda mais infame do Brasil. As histórias são menos recorrentes e as filosofias de bar mais. Meio Psicopata é possivelmente a música do ano.

1- Kasabian - Empire
É indie, é cool, mas ninguém fala muito do Kasabian. Toda segunda eu lia a Folha Teen e nunca vi a banda no "Escuta Aqui". Pô, isso é perfeito! Significa que mesmo sendo indie, você não está agradando quem deveria agradar. Quer coisa mais punk que isso? E indie quer ser punk, não é?
O lance de Empire é que o Kasabian encontrou o equilíbrio entre o rock e as batidas eletro e fez o disco mais cativante do ano. "Shoot the runner, shoot, shoot the runner, I'm a king and she's my queen". Animal!

1 comment:

Anonymous said...

sua lista só se salva pelo pj...huahuahua
o primeiro do kasabian era legal...esse eu nao ouvi

 
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